Gilberto Sorriso faz parte da lista dos jogadores oferecida por outro entrevistado, o Wilsinho. Desde quando conversei pela primeira vez por telefone, se mostrou uma pessoa bem simpática, aceitando de imediato realizar a matéria. Gilberto pertence à uma associação que trabalha com garotos carentes da periferia de São Paulo, desenvolvido dentro da comunidade (favelas) onde tem um campinho de futebol, com dois ex-atletas trabalhando, passando os fundamentos do futebol e da própria vida. O site é www.craquesdesempre.com.br, onde pode ser vista uma palestra que Gilberto Sorriso foi convidado pra fazer.
Confiram a matéria que realizei para o Blog Futebol de Todos Os Tempos (FTT).
FUTEBOL DE TODOS OS TEMPOS: Fale sobre o seu início no futebol. Parece que você começou no próprio São Paulo Futebol Clube nas Categorias de Base.
GILBERTO SORRISO: Isso, antes nós jogávamos no Cruzeirinho na Fagundes Filho em São Judas Tadeu. Nós tínhamos um time bom, jogava o João Carlos Serrão, Édson, jogadores de nível naquele time. Dali fizemos um teste no Corinthians, na época do Sr. Rato, não fomos aprovados e logo em seguida tivemos oportunidade de sermos levados pelo Sr. Orlando, o qual praticamente passei a ser adotado pelo mesmo e tivemos a felicidade de fazermos um teste no São Paulo, fomos aprovados em 1968 e de lá minha carreira profissional decolou.
FTT: Você disse que começou no São Paulo em 1968 e mesmo antes de 70 conquistou alguns títulos Juniores pela Seleção Paulista e Campeonato Brasileiro.
GILBERTO: Exato. Eu tive uma felicidade muito grande no São Paulo. A minha idade que era de Infantil e eu já fui jogando como Juvenil. Eu tive ascensão muito rápida e fui campeão em 69 e depois fomos Campeões Brasileiros com a Seleção Paulista em 70, campeonato este disputado em Santo André na inauguração do estádio e na minha volta desta Seleção fui chamado para os Profissionais e não saí mais.
FTT: Em 1970 você fez parte de um grande time do São Paulo, jogando ao lado de craques como Gérson, Pedro Rocha, Édson Cegonha e o próprio Forlan. Fale sobre este Bicampeonato do São Paulo de 70/71.
GILBERTO: Fui profissionalizado e tive a felicidade de pegar um belo time, com Sergio, Forlan, Jurandir, Dias e jogava o Tenente na lateral-esquerda. Aí eu fui promovido e tinha no meio de campo titular o Édson, Gérson, Toninho Guerreiro e o Paraná. Foi um time muito bom que conseguiu tirar o São Paulo de 12 anos na fila sem conseguir títulos. Fomos Bicampeões em 70 e 71. Em 1972 fomos Vice-Campeões invictos contra o Palmeiras, estávamos páreo a páreo, tivemos um jogo que eles ganharam e ficaram um ponto na frente na final, teve um empate e o Palmeiras foi campeão.
José Poy, Mauro Madureira, Mirandinha, Silva e Gilberto Sorriso em treino do São Paulo
FTT: Depois de 1972 com o quase Tricampeonato do São Paulo, vocês ainda foram Vice-Campeões Brasileiros neste ano.
GILBERTO: Acho que foi em 71 contra o Atlético Mineiro. Este jogou eu tenho uma lembrança, o gol deles foi de falta do Oldair e na barreira estava o Gérson. A bola foi bem na direção dele, ela abaixou e nós sofremos o gol. Todos ficaram questionando dele ter abaixado. Ele respondeu que “cabeça eu tenho uma só e campeonato posso ganhar outros”! rsrs... O Oldair chutava muito forte e o Gérson não quis por a cabeça, sendo que aí perdemos o campeonato frente ao Atlético.
FTT: Sempre olhamos o São Paulo hoje, um time que foi três vezes campeão da Libertadores. Mas a primeira final foi o Vice em 1974. O que aconteceu pra vocês não conseguirem levar este torneio?
GILBERTO: Essa disputa foi feita frente ao Independiente. Nós ganhamos aqui, perdemos na Argentina e fomos disputar no Chile a terceira partida. Neste jogo nós fomos felizes de uma maneira acentuada, perdemos gols incríveis em virtude disso acabamos sendo derrotados. Tem uma coincidência, vinha jogando o Nelsinho Baptista na lateral, atualmente o famoso técnico que está no Japão muito bem. O futebol revela muitas surpresas, tiraram o Nelson e colocaram o Forlan, que logo de cara fez um pênalti, tivemos também um a nosso favor, inclusive que o Serrão bateu e o goleiro defendeu. Nós até comentávamos que deveria ter batido o Pedro Rocha ou alguém com um pouco mais de experiência, mas o Zé se sentiu bem no momento, mas foi infeliz na cobrança e nós acabamos sendo derrotados amargando o Vice-Campeonato.
FTT: Mas não foi uma decepção muito grande na época, porque a Libertadores não era um torneio tão cobiçado como hoje em dia.
GILBERTO: Exatamente, você tocou num assunto legal. Hoje eu vejo todo mundo falando sobre Libertadores. Na minha época quando classificávamos para disputá-la, o pessoal falava que tínhamos que jogar este “torneiozinho safado”! E pessoas influentes no clube, que não davam a mínima importância para esta campeonato que era a Libertadores. Eu acho que no nosso tempo o Campeonato Brasileiro e o Paulista tinham muito mais valor para os clubes.Gilberto Sorriso e Mauricio Sabará.A foto é guardada com carinho: Gilberto e Pelé.
FTT: Em 1974, além do Vice da Libertadores, era o ano da Copa do Mundo da Alemanha e parece que você era um dos inscritos. O que aconteceu pra você não ter ido para este Mundial?
GILBERTO: Em 74 eu estava em uma fase fantástica, jogando todos os jogos, inclusive bati um recorde que não sei se foi ultrapassado, disputando 73 partidas seguidas sem ser substituído, sem expulsão e atuando os 90 minutos. Nesta época o Pelé me indicou, falando que o lateral que deveria ir pra Seleção Brasileira era o Gilberto Sorriso. Eu acabei sendo convocado, foi uma festa muito grande no clube, mas na hora da apresentação houve uma mudança radical e a minha participação na Seleção se resumiu em ficar na lista dos 40. Foi uma decepção muito grande, porque eu vinha bem e merecia aquela oportunidade. Você sempre espera que seja incluído na lista dos 22 ou 25. Fiquei desgostoso a partir daquele momento em termos de Seleção, não tendo mais oportunidades. Na Seleção Paulista eu sempre era convocado e jogava como titularFTT: Depois em 1974 você ganhou mais um título pelo São Paulo, o Campeonato Paulista de 75, surgindo uma outra geração, com Serginho Chulapa e o tão famoso Muricy Ramalho. Comente sobre este título de 1975.
GILBERTO: Em 75 nosso treinador era o José Poy, assumindo o São Paulo com uma determinação de fazer uma renovação. Realmente foi feita, remanescentes eram poucos jogadores como eu, Pedro Rocha, Terto e Zé Carlos. Trouxe um time renovado com Paranhos, Arlindo e Chicão. Esta equipe realmente ficou trinta e poucas partidas sem perder e conseguiu ali o campeonato. Foi muito bom e hoje o nosso Muricy fazendo parte deste grande meio de técnicos top do futebol brasileiro.
FTT: Você continuou atuando mais dois anos pelo São Paulo e jogando bem como lateral-esquerdo. Houve algum lateral que tenha te inspirado no seu estilo de jogo ou que você admirava mais?
GILBERTO: Não, a minha fixação como lateral-esquerdo foi por acaso. Eu jogava de lateral-direito na várzea. No dia que fui fazer o teste com o José Poy, ele perguntou quem era lateral-direito. Eu levantei a mão. Como tinha lateral-direito ele falou “negão, joga na esquerda”. Eu fiz dois treinos, na terça e na quinta. No sábado, ele me convocou para um jogo amistoso no Jardim Rochedale, em Osasco. Foi o primeiro jogo, ainda joguei no Juvenil e figurei na reserva dos Juniores. Tinha no início uma dificuldade de usar a perna esquerda, mas com uma série de treinamentos passei a usá-la naturalmente. Não tive uma influência de algum lateral. Minha fixação como lateral-esquerdo foi casual, pois precisavam e deu certo, dei sorte, Deus me iluminou na posição e fiquei.
GILBERTO SAI DO TRICOLOR E AGORA É DO SANTOS
FTT: Em 1977, pouco antes do Brasileirão que o São Paulo conquistou, você foi contratado pelo Santos Futebol Clube.
GILBERTO: Antes houve certo comentário que poderia ser transferido para o Palmeiras, mas continuei no São Paulo, sem confusão nenhuma. Só que quando veio o Sr. Minelli, ele me colocou no lado direito e disputei o campeonato de 77. No final desta competição, o presidente me chamou, falando que tinha uma proposta do Santos, perguntando se eu queria ir, dizendo que só concretizaria a negociação se eu quisesse. Era o Nelsinho Baptista e eu, conversamos e achamos melhor irmos para o Santos, pois o Nelson era o lateral-direito e eu era o lateral-esquerdo. Acho que quando o Minelli me colocou na direita era porque não tinha interesse em contar comigo. Nós fomos pro Santos e nos demos muito bem lá.
FTT: Em 77 você foi contratado pelo Santos e participou de outro grande time de futebol que foi aquele famoso Meninos da Vila, Campeão Paulista de 1978. Fale sobre esta fase que tanto você gosta.
GILBERTO: Realmente. Foi concretizada a minha transferência juntamente com o Nelson pro Santos. Só que quando nós chegamos, nos assustamos um pouco, porque tinha jogadores demais naquele época. A equipe não se encontrava na Capital, estava viajando e ficamos na dúvida se íamos ficar ou se era melhor voltarmos. Decidimos ficar porque achamos que no São Paulo a nossa fase já deu. Houve uma mudança no Santos e aí eles passaram usar os garotos da Equipe de Base junto com a experiência de alguns jogadores como eu, Nelsinho, Clodoaldo e Aílton Lira. Nós fizemos parte dos primeiros Meninos da Vila, com Juary, Nilton Batata, Pita, Célio e Neto. Foi fantástica a montagem daquele time e os resultados alcançados. Fizemos uma amizade muito grande naquele time que perdura até hoje e estamos sempre juntos. Acho que é por isso que eu falo que tenho hoje um carinho até maior pelo Santos do que pro São Paulo, porque a minha convivência é maior com os jogadores do Santos, onde minha carreira foi muito boa. Tive algumas saídas devido à alguns problemas, disputando uma Taça de Prata pelo Goiás. Voltei e fui pro Noroeste, tendo nesta volta um problema no Tendão de Aquiles, retornando depois ao Santos, sendo novamente campeão em 84 com um time diferente, que tinha Rodolfo Rodríguez, Márcio Rossini, Toninho Carlos, eu , Toninho Oliveira, Dema, Serginho Chulapa, Lino, Paulo Isidoro, Zé Sérgio e Humberto. Era um timaço. Haviam jogadores que tinham saído do São Paulo e foram para o Santos. A maioria dos atletas que saem do São Paulo e vão para o Santos dão certo e arrasam. Atualmente tem o Arouca que está arrebentando, sendo que no São Paulo não tinha este mesmo glamour que alcançou no Santos.
Foi uma felicidade muito grande, tivemos a oportunidade de sermos campeões em 84. Ganhamos de 1 a 0 do Corinthians com um gol do Serginho Chulapa. Naturalmente que naquela época o Corinthians vinha melhor, sabíamos que ia ser difícil, fomos pra cima e quando o Serginho fez aquele gol no início do segundo tempo começaram a gritar que “agora é o Plano B”, que era chutar a bola pra fora! Risos...
Agachados Nilton Batata, Ailton Lira, Juary, Pita e João Paulo
FTT: Pouco antes do título de 1984, houve também outra fase importante que foi o Vice-Campeonato Brasileiro e 83 contra o Flamengo num Maracanã simplesmente lotado. Foi 3 a 0 pro Flamengo, mas teve uma briguinha no final do jogo. O que aconteceu?
GILBERTO: Realmente a montagem deste time também foi fantástica, disputando a final contra o Flamengo e foi um jogo decepcionante pra nós, pois a equipe chegou ao Maracanã muito desfalcada, porque no primeiro jogo em casa nos tiraram jogadores importantes como o Dema e mais um ou dois atletas. No Maracanã nós jogaríamos com jogadores que não vinham fazendo parte da equipe titular e realmente sentimos bastante, tanto que o Flamengo abriu o placar logo com 40 segundos de jogo. Ali foi um ducha de água fria, o Zico deu a saída,lançou a bola na ponta-esquerda e foi completar. Não deu nem tempo de nos assentarmos e sentirmos o calor da torcida. Eu acho que foi o maior público do Campeonato Brasileiro, com 155 mil pessoas, coisa que não vai acontecer mais, uma vez que a capacidade dos estádios foi diminuindo e não tem mais como chegar a este número. Realmente houve um tumulto na final, mas nada relacionado ao Flamengo, pois foi conta dos repórteres que estavam invadindo o campo pra comemorar naturalmente a vitória, sendo que, alguns dos nossos jogadores, mais exaltados com a situação, foram pra cima e a briga se generalizou. Mas nada contra os jogadores do Flamengo foram os legítimos campeões. Foi um fato lamentável que não deveria ter acontecido, mas aconteceu, nós estávamos com a cabeça quente, vendo a felicidade dos repórteres que deveriam se manter na deles e não participar da euforia dos jogadores do Flamengo.FTT: Você começou no São Paulo e também teve uma grande passagem pelo Santos. Ao longo destes, praticamente, 15 anos de futebol, teve algum ponta-direita que te dava mais trabalho?
GILBERTO: Haviam alguns ponteiros que eu tinha certa dificuldade pra marcá-los. O Zequinha, ponta-direita que jogava no Botafogo e no Grêmio, era bastante difícil de ser marcado. O Edu Bala, do Palmeiras, que tinha uma velocidade fantástica. No Sul tinham o Valdomiro e o Tarciso, que era muito forte. O Rogério, que era ponta-direita do Flamengo. Também tinha o Manoel Maria, do Santos. Houve também o Renato Gaúcho, do Grêmio. Haviam vários jogadores nesta função que davam muito trabalho, que realmente complicavam a vida dos laterais. E tinha o Garrincha que felizmente peguei no final de carreira, senão eu ia ser mais um João na mão dele! Risos...
Gilberto comemora com Nelsinho Baptista o titulo de campeão paulista em 1978.
FTT: Eu acredito que o time que mais te deu trabalho foi o do Palmeiras na época da Academia.
GILBERTO: Sim, na minha época mais de São Paulo o Palmeiras era um grande time. No meu tempo, eu gosto de citar, tinham grandes jogadores. O Palmeiras tinha o Dudu, Ademir da Guia, César Maluco que hoje tem um programa comigo na televisão. No São Paulo jogavam Gérson, Édson e Pedro Rocha. O Santos tinha Clodoaldo e Pelé. A Portuguesa com um timão tinha Lorico. No Corinthians tinha Tião, Rivellino e Suingue. Eram timaços com um futebol maravilhoso. Tivemos grandes confrontos contra o Palmeiras, mas também tivemos com os outros times.
Atlético x Santos em 1983 - Gilberto está de costas com a camisa 3 ao lado de Reinaldo com a 9.
FTT: Encerrada a carreira você trabalhou na Equipe de Base do São Paulo. Deu pra descobrir alguns grandes talentos neste período?
GILBERTO: Olha, eu tive a felicidade de fazer parte das Equipes Inferiores da Comissão Técnica do São Paulo Futebol Clube. Eu esperava ter uma oportunidade na Equipe Principal, mas as vezes temos que analisar e ver que, se não deu, procurar outra coisa. Todas as vezes que eu estava pra ter uma oportunidade em cima ou de fazer parte da Comissão Técnica, acontecia.alguma coisa e o São Paulo me mandava novamente pra Equipe de Base. Lá eu tive a felicidade de trabalhar com grandes jogadores, como o Kléber Gladiador, Gabriel (filho do Wladimir), Fabiano que é genro do Luxemburgo, o Sídney que jogava de volante e o Fábio Simplício. Foram vários que conseguimos fazer a formação.
FTT: Bom, Gilberto, estamos praticamente encerrando a nossa entrevista para o Blog Futebol De Todos Os Tempos. O que você tem a dizer sobre o futebol atual e sobre os laterais que tem funções até bem diferentes dos da sua época?
GILBERTO: Bem, tudo evoluiu daquela época pra cá. A evolução do futebol não ficou pra trás e muitas situações passaram a ser criados pelos técnicos. A diferença do futebol do meu tempo para o de hoje é muito grande, no meu entender era mais cadenciado, sendo que atualmente passou a prevalecer mais o condicionamento físico dos jogadores. O que vejo mais hoje é a pouca identificação que um jogador mantém com o seu clube, sendo que no nosso tempo os jogadores faziam mais parte da história do clube e ficavam de 5 a 10 anos. Um jogador jogando em um clube grande não queria ser transferido. Os do Interior batalhavam pra chegar em um clube grande e fazer história. O que vejo hoje é o interesse financeiro, com jogadores jogando um ano no clube e fazendo dele um trampolim para uma transferência pro Exterior. Hoje o futebol é um comércio e os jogadores são vistos como mercadoria. Mas eu acho que este é o futebol atualmente, fazendo parcerias e pagar estes salários mirabolantes, sendo que o time que não fizer isso está morto, pois tem que arrecadar dinheiro dentro do Marketing pra poder pagar estes salários.
Sobre os laterais, se você for analisar, são jogadores com outras funções, jogam como alas, com mais habilidade pra jogar a frente, alem da linha do campo. Você vê que muitos dos laterais de hoje são oriundos da meia-esquerda e são adaptados na lateral, porque o futebol atual não tem um ponta fixo, portanto não há a necessidade de um especialista pra fazer a marcação, pois qualquer um que tenha a noção de realizar a cobertura pode fazer esta função com facilidade. Estamos terminando o ano de 2010 e o melhor lateral eleito foi o Roberto Carlos, jogador com uma idade avançada, mas jogando ainda um bom futebol, que não vai mais muito à frente, chega, dá certo e faz muito uso do seu potente chute, tem uma qualidade fantástica e conseguiu ser o melhor, que juntamente com o Kléber são os dois melhores laterais do futebol brasileiro.
REPORTAGEM: Maurício Sabará Markiewicz
FOTOS: Estela Mendes Ribeiro
Gilberto Sorriso foi um dos ex-jogadores mais simpáticos que entrevistei, fazendo jus ao seu apelido. Desde quando me contatei com ele pela primeira vez, sempre se mostrou receptivo e no dia da matéria me senti muito à vontade para entrevistá-lo. Não o vi jogar na época do São Paulo, mais pelo Santos, quando já era veterano, mas ainda apresentando um bom futebol. Fico feliz por ter realizado a minha última entrevista de 2010 com um sujeito bacana que é o Gilberto Sorriso.
ResponderExcluirGilberto Sorriso é um cara que sempre transmitiu bom humor.Muito legal Maurício.
ResponderExcluirGrande entrevista, me lembro do Gilberto Sorriso jogando no Santos, legal recordar algumas histórias e ficar sabendo de outras.
ResponderExcluirGilberto Sorriso é o cara. Foi um dos grandes laterais da década de 70 e acho que é o lateral com mais títulos na história do futebol paulista
ResponderExcluirGilberto parecia , com este seu cabelo aqueles "black power" americanos .
ResponderExcluirSeu sorriso é contagiante.
Dá a impressão qu era um cara sempre alegre no grupo de jogadores.
Jogou em dois grandes clubes: SPFC e SFC.
Cheguei a ver Gilberto jogar algumas vezes tanto pelo São Paulo como pelo santos. Era um lateral rapido que subia e voltava para marcar com rapidez. Fez parte daquele time trciolor que voltou a vencer depois de um longo periodo afastado dos titulos.
ResponderExcluirParabensm mauricio por mais esta bela entrevista.
Esse campo nas comunidades que vocês falaram no começo, eu treinei lá com ele. Era o goleiro e tive extremo carinho pelo professor Giba assim como ele por mim. É realmente uma pessoa de muito astral. Às vezes chegávamos no treino, às 7 da manhã, sem muito ânimo, meio que dormindo ainda, mas era só ele chegar que nos contagiava com sua risada rsrsrs. Na época eu, tricolor, jogava com uma camisa do São Paulo mas não sabia metade do que ele fez pelo meu time. Muito boa a matéria. Grande Giba!
ResponderExcluirHoje ele foi homenageado num show que teve no parque villa lobos o vocalista pediu a platéia uma salva de palmas pra ele foi bem legal.
ResponderExcluirvi o Giba ainda no cruzeirinho, moleque atrtevido na arte de jogar bola.Eu sabia que ele e o
ResponderExcluirtotinho(ze carlos) seriam profissionais. Tambem joguei no cruzeirinho so que em época bem anterior a deles e também tinha jogadores muito bons, como o Leleu o Miltinho o Ratinho Lorena o Tuta e tantos outros de quem tenho muita saudade, abraços Giba se vires o Totinho mande um abraço, do ////sérgio Mirim