FTT - Futebol de Todos os Tempos

ENTREVISTAS COM EX JOGADORES, TECNICOS, DIRETORES E PESSOAS LIGADAS AO FUTEBOL QUE CONTRIBUIRAM DE ALGUMA FORMA PARA QUE PUDESSEMOS CONHECERMOS UM POUCO MAIS DA HISTORIA DO FUTEBOL BRASILEIRO E MUNDIAL.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O Craque Disse e eu anotei - TIÃO

Tião é mais um dos contatos que obtive da Associação Craques de Sempre. Liguei pra ele na quinta-feira e já marcamos a entrevista para o dia seguinte na sua Escolinha. Ele é muito simples, simpático, me concedendo uma entrevista relatando muito bem a sua época de jogador, além de também citar as suas mágoas no futebol. Confiram a matéria.

FUTEBOL DE TODOS OS TEMPOS: Você nasceu no Espírito Santo.
TIÃO: Sim, nasci no dia 08 de março de 1948. Mas sou bem honesto, conheço bem pouco os meus parentes, pois voltei lá depois de 23 anos, num amistoso que o Corinthians fez contra o Ferroviário.

FTT: Em qual cidade você nasceu e com quantos veio pra São Paulo?
TIÃO: Nasci em Santa Leopoldina. Quando saí de lá, não tinha nem um ano de idade. Fui morar no Itaim Bibi, onde vivi por 17 anos. Por sinal foi um amigo do bairro que me levou para o Corinthians.

FTT: Foi justamente no Itaim Bibi que você teve início no futebol, jogando em clubes pequenos de lá.
TIÃO: Naquela época tinha muitos campos de Várzea. Hoje já não tem mais. Eu cresci em clubes como Esplanada, Marechal e Extra Glorioso. Foi lá que dei os meus primeiros passos. Havia muitos campos e não saíamos deles. Atualmente os computadores tomaram conta da garotada e, infelizmente, pra nós, jogadores de futebol. Isso é uma tristeza

Esplanada do Itaim Bibi - Tião é o primeiro da esquerda


FTT: Na época, se não me engano, você jogava como ponta-direita no Esplanada.
TIÃO: É verdade, tinha 16 anos e com minha rapidez jogava como ponta e meia-direita. Depois, conversando com um treinador que não lembrarei o nome, me colocou como médio-volante, sendo uma posição que gostei pelo meu porte físico e habilidade, me adaptando bem.

FTT: Foi justamente nesta posição que você foi para o Sport Clube Corinthians Paulista. Como foi esta chegada?
TIÃO: Na verdade quando fui ao Corinthians era pra jogar no time de cima em uma peneira com jogadores entre 20 e 22 anos que o professor Teixeira fazia. Foi o meu irmão (que jogava muito bem) e eu. Quando chegamos lá (atrasados), os times já estavam feitos. Fui apresentado ao professor Teixeira, que me indicou para o senhor João Cirino, diretor do Departamento Amador, marcando pra treinar na sexta-feira. Graças a Deus treinei muito bem, começando assim a minha história.
Corinthians 1969 - Em pé a partir da esq: Pedrinho, Dirceu Alves, Ditão, Luis Carlos Galter, Diogo e Miranda. Agachados: Ivair, Buião, (?), Tião e  Suingue.


FTT: Qual é o nome do seu irmão?
TIÃO: O nome dele é Francisco Luiz Silva. No Itaim Bibi ele era conhecido pelo apelido de Cido.

FTT: Na ocasião você passou com o José Castelli, o Rato?
TIÃO: Passei, pegando também um pouco o Cabeção e o Luizinho Pequeno Polegar. Na verdade comecei com o Nena, que foi jogador da Portuguesa de Desportos.

FTT: Como foi a sua estréia nos Profissionais do Corinthians? Acredito que foi em 1968.
TIÃO: Foi em 68 contra o Palmeiras, que estava disputando a Libertadores e fez um jogo enfrentando nós pelo Campeonato Paulista. Nesta partida eles entraram com um time misto, pois eu acho que no domingo enfrentariam o Peñarol. Eu fiquei no banco. Nisso o Rivellino se machucou faltando 25 minutos pra terminar o jogo, quando estava 2 a 2. Entrei, na primeira bola dominei e toquei certo. Daí pra frente minha carreira começou a fluir e, graças à Deus, foi o caminho pra chegar no time de cima do Corinthians.

FTT: Pouco antes, com a camisa 5 de volante, haviam jogado no Corinthians jogadores como Dino Sani, Nair e Édson Cegonha. Você sentiu muita responsabilidade em substituir estes craques?
TIÃO: Quando fui estrear, no vestiário estavam o Dino Sani, o Nair e o Édson, que também jogava como lateral. Todos me deram muita força, desejando boa sorte. Graças à Deus neste dia fiz uma partida muito boa, ficando fácil ter um caminho glorioso no Corinthians.

FTT: O que você tem a dizer do seu grande companheiro, que foi o Roberto Rivellino, com quem jogou de 1968 a 1974, quando ele foi transferido do Corinthians para o Fluminense?
TIÃO: Sou bem honesto e já falei isso por várias vezes, pois pra mim tem dois jogadores que foram extraterrestres, que é o Pelé e o Garrincha. Depois deles, no meu entender, o Rivellino foi o maior jogador que vi jogar, pelo modo que batia na bola e pelas condições que dava para o atacante fazer o gol. Pra mim, não por ter jogado com ele, foi mesmo o maior jogador depois de Pelé e Garrincha.



FTT: Quem foram os grandes jogadores que você enfrentou?
TIÃO: Naquela época era duro porque você só pegava meio-campo de Primeiro Mundo. Peguei Pelé, Clodoaldo, Toninho Guerreiro, Gérson, Pedro Rocha, Jairzinho, Paulo César Caju, Tostão e Dirceu Lopes. A nata do futebol normalmente era no meio-campo. E teve o Ademir da Guia, um camisa 10 comparável a poucos.

FTT: Falando de Ademir da Guia e Palmeiras, teve um jogo que, talvez, tenha sido o mais importante da sua carreira, que foi o famoso 4 a 3 no  dia 25 de abril de 1971, tendo inclusive um gol seu. Qual é a sua recordação desta fantástica partida?
TIÃO: Aonde eu vou, as pessoas na faixa de 55 e 60 anos lembram-se deste gol. Quando se fala Tião, lembram desta virada histórica. Foi um jogo marcante, pois além de fazer o terceiro gol, que foi o do empate depois do Leivinha e ainda dei a bola pro Adãozinho chutar de fora da área. De todos os jogos entre Corinthians e Palmeiras, este é o mais lembrado.
Tião contra Ademir da Guia


FTT: Tião, você que foi um grande volante da história do Corinthians, diga quem foi o jogador que mais te agradou nesta posição?
TIÃO: Pra mim, de todos, foi o Dino Sani. Tinha ele como referência, possuía uma habilidade fantástica, sabia atacar e batia muito bem de fora da área. Tentei me espelhar no Dino.

FTT: Na década de 70 o Corinthians estava muito tempo sem ganhar um título importante. Sei que em 1971 vocês ganharam o Torneio do Povo e a Taça Laudo Natel de 73. Mas não eram torneios que poderiam saciar a vontade desta torcida tão exigente que é a corintiana. Como era a relação dos jogadores com a Fiel Torcida?
TIÃO: Na minha época a torcida corintiana era muito compreensiva. Existem jogos de bastidores e o Corinthians sofreu muito com isso, pois pra Federação era importante o time não ser campeão, porque sempre ficava se dizendo que seria no ano que vem. Íamos muito bem nos clássicos. Na época a torcida não tinha a facilidade que tem hoje, tanto que meu carro nunca foi pichado e riscado, nem tentaram me agredir, então não tenho queixa nenhuma, até porque os torcedores sempre me respeitaram, pois não joguei dois dias, mas nove anos. Atuei em 401 partidas, sendo que alguns dizem que foram umas trezentas e pouco. Foi uma vida. Pra torcida o importante era a vontade, a raça, entrar em campo mostrando gana pra ganhar o jogo. Ela respeita os jogadores antigos por isso. Era um time vibrante, batalhador e por isso nunca teve algum tipo de problema.

FTT: E a final de 1974, Tião? O Corinthians completando 20 anos que não era Campeão Paulista, decidindo o título no dia 22 de dezembro, contra o Palmeiras, 120 mil pessoas no Morumbi, sendo 100 mil corintianos. O que aconteceu naquele dia?
TIÃO: Acho que nosso time não estava preparado. Considero que a diretoria fez algo errado, pois pra ganhar título, tem que sentir o ambiente e estar no caldeirão. Ficamos em Águas de Lindóia de quinze a vinte dias. Não sabíamos o que estava acontecendo em São Paulo. Você tem que viver o momento da decisão, pra memorizar. E o Corinthians não fez isso, ficando fora. Chegamos aqui no sábado a noite, véspera do jogo e vendo aquele reboliço da cidade. Eu acho que o time do Corinthians sentiu. Temos que ser bem honestos, pois a equipe do Palmeiras era tecnicamente melhor. É um jogo que tenho na minha memória até hoje, uma tristeza de como perder um parente e infelizmente não foi naquela vez que o Corinthians chegar.




FTT: Depois você continuou no Parque São Jorge e em 76 foi emprestado ao Coritiba justamente na ocasião  que o Corinthians foi Vice-Campeão Brasileiro, da invasão no Maracanã contra o Fluminense e decidindo um título no Beira-Rio com o Internacional. Essa passagem no Coritiba como foi? Parece que foi por empréstimo.
TIÃO: Foi por empréstimo. O Corinthians no Campeonato Brasileiro fez uma preparação acho que em Caldas Novas (Goiás). Na semana que íamos embarcar, tive uma contratura e não fui. Inclusive, no primeiro jogo, não tinha nem um time certo pra colocar, acho que contra o Fortaleza. Acabei não indo. Quando o Corinthians voltou de Goiás, já senti que meu espaço estava preenchido. Depois que estava melhor, não estava relacionado, pedi pra sair, tive um convite da Portuguesa de Desportos e do Coritiba. Como o Dino Sani, que foi meu treinador no Corinthians, estava em Curitiba, resolvi ir pra lá e nunca tinha saído de São Paulo. Foram meses maravilhosos, o Coritiba tinha um grande time, fez uma campanha bonita, mas o Corinthians e o Internacional tinham equipes superiores, chegando à final.

Tião se tornou um grande idolo da torcida corintiana , a ponto de ter uma bandeira em sua homenagem. Aqui a primeira a esquerda é com Claudio Christovam, a segunda é de Tião e a terceira de Baltazar.


FTT: Depois disso, em fevereiro de 77, você é vendido ao Juventus da Mooca, coincidindo com o início do Campeonato Paulista daquele ano, quando o Corinthians é campeão depois de uma fila de 22 pra 23 anos. Qual foi o seu sentimento com este título, de tristeza por não estar lá ou de alegria pelo Corinthians conquistar algo que você tanto buscou?
TIÃO: Realmente pra mim foi uma tristeza não estar lá e uma alegria por ver o Corinthians saindo da fila, ganhando um título, até porque um dos meus grandes amigos foi o Basílio, que fez o gol, com ele sempre citando nos seus comentários que também marcou para os jogadores que ficaram lá muito tempo e não conseguiram. Eu já não tinha mais condições de ficar no Corinthians, pedi ao Matheus pra me dar o passe, ficando muito chateado porque estava lá há muito tempo e era uma maneira de eu ganhar um pouquinho mais. Ele não quis me dar o passe, dizendo que tinha que me vender. Fui vendido em seis parcelas, parcelei os meus 15% em dez vezes. Foi aí a minha chateação, por ter ficado tanto tempo, dedicando boa parte da minha vida ao Corinthians, merecia um pouco mais de atenção e reconhecimento pelos tantos anos que fiquei lá. Vi os jogadores que jogaram no São Paulo, como o Chicão, recebendo o passe  pra ir ao Atlético Mineiro. Fiquei chateado por isso, mas, agora, quanto ao título, nossa, o Corinthians merecia, uma torcida que aumentava cada vez mais e estava muito triste. É como agora, com a torcida atrás da Libertadores da América, pois acho que quando conseguir uma, conquistará outras, pois a primeira é difícil, porque a pressão que a torcida faz perante o time torna a conquista mais complicada. No hora que os torcedores esquecerem, com o Corinthians disputando seguidamente a Libertadores, acho que ganhará, não tem jeito de não acontecer.
Tião atualmente com recortes de jornais da epoca de jogador.


FTT: Eu comentei que você foi para o Juventus da Mooca, jogando num grande time no final dos anos 70, ao lado de Ataliba, Wilsinho e tantos outros. Qual é a sua recordação desta sua passagem pelo Juventus?
TIÃO: O Juventus fez um grande time, com Ataliba, Geraldão, Wilsinho, Luciano, Cedenir, o goleiro Miguel, Tatá, Xaxá, Deodoro e desculpe por esquecer o nome de algum outro jogador. A equipe fez uma grande campanha, inclusive eliminando o Corinthians, acho que numa fase semifinal, ganhando por 1 a 0 no Morumbi. O time era muito bom, só que é diferente o time que chamamos de pequeno para o grande. Foi uma passagem muito gloriosa pra mim, não desmerecendo o Juventus, mas é a realidade, conheci novos jogadores, nova mentalidade, coisa muito mais difícil com a torcida jogando contra.
O timaço do Juventus - Cedenir, Bracalli, Arnaldo, Tião, Deodoro e Paulinho
Agachados: Ataliba, Luciano, Geraldão, Cesar e Wilsinho.

FTT: Depois do Juventus, foi para o Guarani de Campinas.
TIÃO: Fiquei um ano e meio no Juventus. Fez uma excursão pra Europa, onde o Brida e o Milton eram os treinadores, sendo que quando voltamos da viagem, eles foram para o Guarani, que precisava de um volante e me contrataram. Foi um dos times mais técnicos que joguei, com Zé Carlos e Zenon. Outra tristeza foi não ter acerto financeiro entre os dois clubes, tive que voltar ao Juventus pra disputar o Paulistinha, com o Guarani sendo Campeão Brasileiro.

FTT: E os jogos contra a Ponte Preta, que também tinha um grande time?
TIÃO: Teve um jogo que marcou muito a minha estréia no Guarani, enfrentado o grande time da Ponte Preta, com Dario e Dicá. A partida foi no Brinco de Ouro e ficou no 1 a 1. Teve uma jogada que eu nunca me esqueço, subi com o Dario e ele bateu o cotovelo no meu rosto, que sangrou, sendo que naquela época não tinha esse negócio de sair pra ser atendido, continuei jogando com o algodão na mão e o sangue escorrendo, o que pra torcida do Guarani foi uma coisa extraordinária, fiz uma partida maravilhosa, sendo que o prêmio de uma rádio naquela partida de Campinas era um par de sapatos e ganhei. Pra mim foi muito válido, tenho um respeito muito grande pelo clube, cheguei lá pra ser reserva e no fim era titular, joguei em um time maravilhoso e foi uma nova experiência.

Tião e Mauricio Sabará

FTT: Depois do Guarani, encerrou a carreira. E essa nova passagem no futebol?
TIÃO: Devido ao acordo entre os dois clubes, fiquei muito chateado e nunca mais fui a um campo de futebol, sendo que amo este esporte e jogo até hoje. Mas aquilo me deixou muito magoado. Quando fui ao Juventus da Mooca, eu cheguei para o diretor da época e disse que se aparecesse alguma coisa pra mim, que me vendesse, pois consegui parcelar o meu passe em seis vezes, meus 15% em dez, então era uma ponta que tinha certeza que dava pra ser muito boa, só que infelizmente o clube não me vendeu. Dali só voltei a jogar em 1982, depois de conseguir a quadra aqui, mas passei a ser um mero expectador do futebol.

FTT: Atualmente você é dono de uma Escolinha de Futebol. Como é esta experiência?
TIÃO: Mudei sim, de jogador passei a ser um micro empresário. Deixei de jogar futebol, montei uma quadra de futebol no bairro da Saúde, estou aqui há trinta anos, foi um grande negócio porque consegui investir o pouco que ganhei. Vou me aposentar, daqui pra frente darei aula na Associação Craques de Sempre, que tem um convênio com a Prefeitura, dando aulas pra comunidades carentes, assumi este projeto, pra mim é uma satisfação, adoro trabalhar com crianças que também tem um carinho muito grande por minha pessoa. Estou muito feliz por trabalhar no que gosto, montei algo relacionado ao esporte que é o futebol de salão, continuo trabalhando com a Escolinha, o meio de aprender alguma coisa, hoje consigo passar estes ensinamentos que tive pra esta garotada que está aparecendo agora, porque é tão difícil, vemos tanta crueldade e maldade, tentando passar alguma coisa.


FTT: Por sinal, na Associação Craques de Sempre, já fiz entrevista com o Basílio, Badeco, Ataliba, Wilsinho, Dorval e Gilberto Sorriso, vejo o trabalho de vocês, realmente é muito bacana e parabenizo você, como a todos. O site é www.craquesdesempre.com.br, para as pessoas conhecerem este trabalho muito legal que vocês fazem.
TIÃO: Acho bacana, porque damos aula em lugares que poucos conseguiriam entrar, sendo que, através do futebol, podemos passar algo pra essa garotada ter um pouco de tranquilidade dos ensinamentos que tivemos. Sou bem honesto, dei aula no bairro do Capão Redondo, nunca tinha visto uma arma tão perto como neste trabalho, trabalhei com pessoas que você nem sabe quem eram, mas graças a Deus nunca tive nenhum tipo de problema.

FTT: Sebastião Carlos Silva, mais conhecido como Tião, foi uma satisfação entrevistá-lo, muito obrigado, desejo tudo de bom à você na sua Escolinha e na Associação Craques de Sempre e até breve.
TIÃO: Só tenho a agradecer. Como falei no início, é bom ser homenageado vivo, pois depois de morto vai ser impossível (risos), muitos jogadores que puderem ser lembrados como você está fazendo, lembrando deste pessoal que está esquecido, pois no Brasil o craque antigo não tem tanto valor como na Europa, porque lá eles são reverenciados, sendo que aqui no nosso país você passa a ser ex, está no caminho do fim.

FTT: Por sinal vamos ter uma Copa do Mundo em 2014 aqui no Brasil e pena que muitos não conhecem a história do nosso futebol.

TIÃO: É verdade. Torço para que o seu Blog suba cada vez mais, homenageando muitos outros ex-jogadores, pois eles merecem.


REPORTAGEM: Maurício Sabará Markiewicz.
FOTOS: Estela Mendes Ribeiro.

10 comentários:

  1. Gostei muito de entrevistar o Tião. Sujeito simples e com uma grande história de vida. Quando ele fala no final "que aqui no nosso país você passa a ser ex, está no caminho do fim", é algo muito certo, que faz parte da vida de muitos aposentados do Brasil.

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  2. Mauricio...Mais uma bela entrevista.

    Parabéns ao Tião que continua seu trabalho, passando seu conhecimentos para os futuros ídolos do nosso futebol...

    é assim que tem que ser sempre, pois nossos jovens precisam de boa orientações, e experientes como o Tião tem muito para ensinar.

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  3. Tião foi o primeiro volante corintiano que vi jogar, e era um grande jogador. na foto do corinthians 1969 tem uma interrogação, e eu acho que era o Adnan ou o Tales que jogaram no timão na época do Tião

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  4. Tião é daqueles jogadores que qualquer treinador gostaria de ter em seu plantel. Polivalente.A homenagem prestada pela Fiel com a sua imagem em uma bandeira, traduz toda importancia que ele teve na historia do clube.
    Parabens Tião pela dediucação ao Corinthians! Parabens Mauricio por mais uma brilhante entrevista.

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  5. Grande Tião.Foi um guerreiro.Merecia com toda certeza estar no time que saiu da fila, pela garra que o deixava com a cara do timão

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  6. Um outro time que o Tião jogou no Itaim Bibi foi o Canto do Rio. Está reparado.

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  7. Vendo a bandeira com a cara dele posso imaginar que foi um grande idolo da Fiel.Pela entrevista nota-se o seu amor e dedicação ao Corinthians.

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  8. Pessoal cadê a entrevista do jogador Deodoro procurei nas ''entrevista com ex jogadores'' e não encontrei????? abs

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  9. JOGUEI MUITO FUTEBOL DE SALÃO NA QUADRA QUS VOCE TINHA NO SÃO JUDAS, VOCE ERA CRAQUE, COMO TINHA ADÃZINHO, TINHA GILBERTO SORRISO, MIRANDINHA , ZE CARLOS SERRÃO, RAFAEL GOLEIRO,
    TODOS JOGADOR GRIADO NO JABAQUARA,TINHA CAMPEONATO NA QUADRA NOFRINHO JOGAVA MUITO FUTEBOL DE SALAO,TOLA,MUITOS OUTRO.

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  10. Tião serve de exemplo para os jogadores que hoje perderam a noção do que jogar futebol arte, o futebol que nos vimos. Quem viu não esquece.

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