SELEÇÃO BRASILEIRA
Didi tinha um talento fenomenal. Fazia lançamentos de 30, 40 metros como se fosse um perito em balística. Quando a bola parava no pé direito de Didi, Garrincha nem olhava para trás. Partia numa velocidade alucinante e via a bola cair bem na sua frente, pronta para ser dominada. Aí, era só partir para cima do adversário, gingar o corpo uma ou duas vezes e ver seu caminho limpo para o gol ou para o centro.
O grande jogador nos grandes jogos se impõe. Na final da Copa de 58 Didi além de ir buscar a bola no fundo do gol de Gilmar, quando a Suécia fez um a zero e com ela embaixo do braço, caminhar calmamente até o meio de campo para dar tempo ao time de se recompor, no reinicio da partida ainda meteu a bola entre as pernas de Gunnar Green considerado o cérebro do time sueco
Didi tinha um talento fenomenal. Fazia lançamentos de 30, 40 metros como se fosse um perito em balística. Quando a bola parava no pé direito de Didi, Garrincha nem olhava para trás. Partia numa velocidade alucinante e via a bola cair bem na sua frente, pronta para ser dominada. Aí, era só partir para cima do adversário, gingar o corpo uma ou duas vezes e ver seu caminho limpo para o gol ou para o centro.
O grande jogador nos grandes jogos se impõe. Na final da Copa de 58 Didi além de ir buscar a bola no fundo do gol de Gilmar, quando a Suécia fez um a zero e com ela embaixo do braço, caminhar calmamente até o meio de campo para dar tempo ao time de se recompor, no reinicio da partida ainda meteu a bola entre as pernas de Gunnar Green considerado o cérebro do time sueco
BOTAFOGO
Fez parte da geração de ouro do futebol brasileiro, que conquistou o bicampeonato mundial nos anos de 1958 e 1962. Do dramaturgo Nelson Rodrigues, recebeu o apelido de Príncipe Etíope pelo fato de ser negro, pela elegância dentro de campo e por uma alusão à majestade de Pelé.
Começou a jogar futebol muito cedo, no infantil do Aliança, time de Campos, do Rio de Janeiro, sua cidade natal.
Na juventude, quase teve de amputar uma perna. Quando se recuperou, passou pelo São Cristóvão, Rio Branco, Goitacaz e Lençoense, antes de chegar ao Madureira, junto com o irmão Dodô. Seis meses depois, Didi já estava no Fluminense, onde conquistou o Campeonato Carioca de 1951. Em 16 de junho de 1950, pela Seleção Carioca de Novos, marcou o gol de estréia do Maracanã. Mas sua equipe foi derrotada por 3 a 1 para a Seleção Paulista da mesma categoria.
Transferiu-se para o Botafogo, em 1956. Ao lado de Amarildo, Zagallo, Garrincha e Nilton Santos, viveu sua melhor fase no futebol, conquistando os Campeonatos Carioca de 1957, 1961 e 1962. Sua estréia pela seleção brasileira aconteceu no Pan-Americano de 1952, quando o Brasil
Fez parte da geração de ouro do futebol brasileiro, que conquistou o bicampeonato mundial nos anos de 1958 e 1962. Do dramaturgo Nelson Rodrigues, recebeu o apelido de Príncipe Etíope pelo fato de ser negro, pela elegância dentro de campo e por uma alusão à majestade de Pelé.
Começou a jogar futebol muito cedo, no infantil do Aliança, time de Campos, do Rio de Janeiro, sua cidade natal.
Na juventude, quase teve de amputar uma perna. Quando se recuperou, passou pelo São Cristóvão, Rio Branco, Goitacaz e Lençoense, antes de chegar ao Madureira, junto com o irmão Dodô. Seis meses depois, Didi já estava no Fluminense, onde conquistou o Campeonato Carioca de 1951. Em 16 de junho de 1950, pela Seleção Carioca de Novos, marcou o gol de estréia do Maracanã. Mas sua equipe foi derrotada por 3 a 1 para a Seleção Paulista da mesma categoria.
Transferiu-se para o Botafogo, em 1956. Ao lado de Amarildo, Zagallo, Garrincha e Nilton Santos, viveu sua melhor fase no futebol, conquistando os Campeonatos Carioca de 1957, 1961 e 1962. Sua estréia pela seleção brasileira aconteceu no Pan-Americano de 1952, quando o Brasil
Acima com a esposa Guiomar, uma ex atriz
A sua maestria na arte de jogar futebol lhe rendeu vários títulos e homenagens, exaltando sua classe e sua elegância. Didi é uma das poucas unanimidades no que se refere a jogadores de habilidade e liderança no futebol brasileiro.
Ficou famoso como o inventor da "folha seca", um estilo de cobrar falta que dava à bola um efeito inesperado, semelhante ao de uma folha caindo. Em uma cobrança de falta nesse estilo, classificou o Brasil para a Copa de 58, com a vitória por 1 a 0 sobre o Peru, nas eliminatórias de 1957. Na Suécia, foi eleito o melhor jogador do Mundial. Foi, também, o autor do primeiro gol no Maracanã, na partida inaugural do estádio, em 1950, entre as seleções carioca e paulista (com vitória de São Paulo, por 2 a 1).
Pelo Botafogo, Didi disputou 313 partidas, marcando 114 gols e conquistando três Campeonatos Cariocas (1957, 61 e 62) e um Torneio Rio-São Paulo (1962). Pela Seleção Brasileira, conquistou duas Copas do Mundo (1958 e 1962), tendo participado também da Seleção que foi à Copa de 54, na Suíça.
Ficou famoso como o inventor da "folha seca", um estilo de cobrar falta que dava à bola um efeito inesperado, semelhante ao de uma folha caindo. Em uma cobrança de falta nesse estilo, classificou o Brasil para a Copa de 58, com a vitória por 1 a 0 sobre o Peru, nas eliminatórias de 1957. Na Suécia, foi eleito o melhor jogador do Mundial. Foi, também, o autor do primeiro gol no Maracanã, na partida inaugural do estádio, em 1950, entre as seleções carioca e paulista (com vitória de São Paulo, por 2 a 1).
Pelo Botafogo, Didi disputou 313 partidas, marcando 114 gols e conquistando três Campeonatos Cariocas (1957, 61 e 62) e um Torneio Rio-São Paulo (1962). Pela Seleção Brasileira, conquistou duas Copas do Mundo (1958 e 1962), tendo participado também da Seleção que foi à Copa de 54, na Suíça.
Didi foi um meia armador clássico, inteligente e absolutamente ‘frio’ a jogar. A sua fama iniciou-se em 1950 quando rubricou o primeiro gol do Maracanã, na derrota dos cariocas para os paulistas por 2x1.A sua mestria na arte de jogar futebol foi exaltada pela sua classe e elegância, tornando-se unânime a avaliação sobre a sua habilidade e liderança em campo. A sua fama cresceu ainda mais quando inventou a ‘folha seca’, um estilo de cobrança de falta que dava à bola um efeito inesperado, semelhante ao de uma folha caindo. Numa cobrança de falta nesse estilo, a bola pairou no ar, mudou de caminho e entrou na baliza adversária – o Brasil acabara de se classificar para a Copa do Mundo de 1958 com uma vitória por 1x0 sobre o Peru, nas eliminatórias de 1957.Voltou da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, consagrado como o melhor jogador pela crítica internacional e como um craque de grande personalidade em campo.O ‘Príncipe Etíope’, como passou a ser conhecido, fora a maior transacção da época, tendo sido comprado pelo Botafogo, em 1956, por 1,85 milhões de cruzeiros. Depois da Copa de 1958 foi para o Real Madrid, mas Di Stefano e companhia boicotaram-no, tendo regressado ao Botafogo em 1961, ainda a tempo de conquistar novos títulos pelo clube em que se imortalizou. Didi, Heleno de Freitas, Mané Garrincha e Nilton Santos constituem o quarteto dos deuses do futebol botafoguense. Muitos outros foram grandes craques, mas o quarteto está mais acima – no Olimpo de General Severiano.
DIDI NO FLUMINENSE
Se destacou tanto que no ano seguinte foi contratado pelo Fluminense, onde sob o comando de Zezé Moreira fez parte de um time que entrou para a história do clube ao lado de Telê Santana que se multiplicava jogando tanto de ponta-direita – onde ganhou o apelido de Fio de Esperança de Nélson Rodrigues – e centro-avante; o goleiro Castilho, que defendeu o Brasil em 4 Copas do Mundo: 50-54-58-62; Pinheiro, um central que jogou a Copa de 54, na Suíça e como Telê e Castilho, passou a técnico no fim de carreira; Carlyle que nasceu com apenas uma orelha, era um centro-avante mineiro que jogou no Atlético e fazia muitos gols; Orlando “Pingo de Ouro”, pingo por ser pequeno, mas de ouro por jogar um futebol maravilhoso e dono de um temperamento terrível; e Rodrigues “Tatu” que logo depois de ser campeão carioca em 51, foi jogar no Palmeiras.
No Fluminense, Didi jogou entre 1949 e 1956, tendo realizado 298 partidas e feito 91 gols, sendo um dos grandes responsáveis pela conquista do Campeonato Carioca de 1951 e da Copa Rio 1952 e feito o primeiro gol da história do Maracanã pela Seleção Carioca em 1950. Didi deixou o Fluminense devido a ser vítima de preconceito, era sempre obrigado a entrar pela porta dos fundos das Laranjeiras
REAL MADRID
Uma amostra evidente do racismo da nossa nação contra todos os descendentes dos esravos, este gênio da bola morreu e jamais foi convidado pela "elite" racista que "comanda" nosso futebol para ser TREINADOR DA SELEÇÃO BRASILEIRA, uma tremenda ingratidão da nossa pátria para com um dos seus maiores jogadores. Enquanto isso fomos( e somos ) obrigados a ver "TREINANDO" NOSSA SELEÇÃO jogadores mediocres do tipo ZAGALLO, DUNGA ...e outros tipos sem qualquer TALENTO para com a bola como : TRAVAGLINI (copa de 90), onde estava nosso talento DIDI nesta época ? Eu como BRASILIERO sinto vergonha em ver ZAGALLO na copa de 70 como técnico, e na mesma copa ver o GÊNIO DIDI, treinando a seleção do PERU, uma ingratidão eterna contra um dos nossos três GÊNIOS DO NOSSO FUTEBOL.
ResponderExcluirRACISMO MALDITO PERVERSO E CRIMINOSO CONTRA OS NEGROS BRASILEIROS.
Carlos de Jesus concordo plenamente com voçê !foi muito feliz em seu comentario.
ResponderExcluiros 3 melhores jogadores do futebol brasileiro de todos os tempos!
ResponderExcluir1 didi
2 garrincha
3 pele