Este time começou a ser formado no final dos anos 60. Conquistaram o bicampeonato de 68 e 69 e somente tiveram uma enorme sequencia quebrada pelo titulo do Atletico em 70 . Depois deste "tropeço" o Coritiba voltou a vencer os paranaenses de 71,72,73,74,75 e 76.
O Coritiba era o atual Bicampeão Estadual, vinha de um 5º lugar no Campeonato Brasileiro e da internacional conquista da Fita Azul, em 1972, cedida pelo conceituado jornal Gazeta Esportiva, de São Paulo. Porém, o Clube não era considerado um dos favoritos. Grande engano, pois um time que tinha Jairo, Orlando, Oberdan, Cláudio, Nilo, Hidalgo, Negreiros, Sérgio Roberto, Tião Abatiá, Hélio Pires, Zé Roberto, Néo, Dreyer, Aladim , Reinaldinho e Dirceu tinha raça, amor e vibração.
Nilo o lateral esquerdo com passagem pela seleção brasileira.
Um belissimo esquadrão campeão paranaense e do Torneio do povo
O Torneio do Povo foi disputado pelas eqipes que possuiam na época as maiores torcidas em seus estados. Assim o Flamengo do Rio, Corinthians de SP, Atletico de MG, Inter do RS, Bahia da BA e o Coritiba do PR.
Campanha: 4 vitórias - 3 empates - 1 derrota
Campanha: 4 vitórias - 3 empates - 1 derrota
21/02 - CORITIBA 1 X 0 CORINTHIANS
Local: Belfort Duarte - PR
Árbitro: José Aldo Pereira (RJ)
Gols: Oberdã aos 43´ do 2º tempo
Renda: Cr$ 149.649,00 para 18.965 pagantes
Árbitro: José Aldo Pereira (RJ)
Gols: Oberdã aos 43´ do 2º tempo
Renda: Cr$ 149.649,00 para 18.965 pagantes
CORITIBA: Jairo; Orlando, Pescuma, Oberdan e Nilo; Hidalgo e Negreiros; Sérgio Roberto (Reinaldinho), Leocádio, Zé Roberto e Cláudio. Treinador: Tim.
CORINTHIANS: Ado; Zé Maria, Vágner, Luís Carlos e Miranda; Tião e Adãozinho (Nélson Lopes); Vaguinho, Mirandinha (Tião Marino), Lance e Marco Antônio. Treinador: Duque
CORINTHIANS: Ado; Zé Maria, Vágner, Luís Carlos e Miranda; Tião e Adãozinho (Nélson Lopes); Vaguinho, Mirandinha (Tião Marino), Lance e Marco Antônio. Treinador: Duque
Oberdan fez o gol contra o Corinthians no
final da partida. Aqui ele aparece coma faixa de
tricampeão paranaense de 71-72-73
25/02 - CORITIBA 1 X 0 FLAMENGO
Local: Maracanã - RJ
Árbitro: Sebastião Rufino
Gols: Zé Roberto aos 28' do 2º tempo
Renda: Cr$ 218.371,00 para 27.402 pagantes
CORITIBA: Jairo; Orlando, Oberdan, Cláudio e Nilo; Hidalgo (Dreyer) e Negreiros; Sérgio Roberto (Reinaldinho), Zé Roberto, Leocádio e Aladim. Treinador: Tim.
FLAMENGO: Renato; Moreira, Chiquinho, Fred e Rodrigues Neto; Liminha e Chiquinho II; Rogério, Dario, Doval e Arílson (Víctor). Treinador : Zagalo.
Ze Roberto faz o gol da vitoria contra o Flamengo.
Árbitro: Sebastião Rufino
Gols: Zé Roberto aos 28' do 2º tempo
Renda: Cr$ 218.371,00 para 27.402 pagantes
CORITIBA: Jairo; Orlando, Oberdan, Cláudio e Nilo; Hidalgo (Dreyer) e Negreiros; Sérgio Roberto (Reinaldinho), Zé Roberto, Leocádio e Aladim. Treinador: Tim.
FLAMENGO: Renato; Moreira, Chiquinho, Fred e Rodrigues Neto; Liminha e Chiquinho II; Rogério, Dario, Doval e Arílson (Víctor). Treinador : Zagalo.
Ze Roberto faz o gol da vitoria contra o Flamengo.
21/03 - CORITIBA 2 X 2 BAHIA
Local: Fonte Nova - Salvador
Árbitro: José Marçal Filho (RJ)
Gols: Aladim aos 24´ do 1º; Fito aos 14´ Perí aos 16´ e Hélio Pires aos 27´ do 2º tempo
Renda: Cr$ 168.607,00 para 21.975 pagantes
Expulsões: Hidalgo e Cláudio aos 16´ do 2º tempo, além do diretor de futebol, Luiz Afonso
Árbitro: José Marçal Filho (RJ)
Gols: Aladim aos 24´ do 1º; Fito aos 14´ Perí aos 16´ e Hélio Pires aos 27´ do 2º tempo
Renda: Cr$ 168.607,00 para 21.975 pagantes
Expulsões: Hidalgo e Cláudio aos 16´ do 2º tempo, além do diretor de futebol, Luiz Afonso
CORITIBA: Jairo; Orlando, Oberdan, Cláudio e Nilo; Hidalgo e Negreiros (Dreyer); Leocádio (Reinaldinho), Hélio Pires, Zé Roberto e Aladim. Treinador: Tim.
BAHIA: Zé Luís; Ubaldo, Washington, Roberto e Romero; Baiaco e Fito; Natal, Douglas, Picolé (João Daniel) e Perí. Treinador : Evaristo de Macedo.
Detalhes:
· O Coritiba saiu ganhando com um golaço de Aladim, de fora da área. O Bahia empatou de pênalti e virou para 2x1, em um lance discutível. Por reclamação, Hidalgo e Cláudio acabaram expulsos e o time alviverde jogou 30 minutos com dois atletas a menos.
· A expulsão de Hidalgo, que tentou agredir o árbitro, foi a única em toda sua carreira.
· Quando o estrategista Tim bolava uma tática pouco convencional, ele dizia ter criado uma "Arataca". Depois da expulsão dos dois atletas paranaenses, Tim bolou: "Vamos deixar o Hélio Pires enfiado no meio dos dois zagueiros, segurando ambos, para ganhar um homem. O Zé Roberto cai totalmente aberto pela esquerda, e fica cruzando bola para ele, entre os dois zagueiros. Vou trocar os meias ofensivos por volantes, para recompor minha defesa. E a ordem para o time é: toda e qualquer bola que a defesa ou o meio pegarem, devem lançar rapidamente para o Zé Roberto".
· O gol de empate Coxa, o do título, é digno de nota: Zé Roberto lançou na medida Hélio Pires, no meio dos dois zagueiros. Um torcedor baiano (Antônio Sá Teles) apitou das arquibancadas e a defesa do Bahia parou, pensando ter o juiz marcado impedimento. Dreyer gritou "Chuta logooo...". Nosso atacante prosseguiu e empatou o jogo.
· Reparou ? Entre o segundo tento baiano e o gol do título se passou apenas onze minutos. Ou seja, a "arataca" criada por Tim foi altamente eficiente.
· Quando o árbitro deu a partida por encerrada, os jogadores do Coritiba correram para comemorar a conquista no vestiário. Os dirigentes baianos pressionaram o juiz, por não ter dado descontos, decorrentes da confusão ocorrida na expulsão dos jogadores coritibanos. Os atletas foram então obrigados a voltar ao gramado para jogar mais três minutos
BAHIA: Zé Luís; Ubaldo, Washington, Roberto e Romero; Baiaco e Fito; Natal, Douglas, Picolé (João Daniel) e Perí. Treinador : Evaristo de Macedo.
Detalhes:
· O Coritiba saiu ganhando com um golaço de Aladim, de fora da área. O Bahia empatou de pênalti e virou para 2x1, em um lance discutível. Por reclamação, Hidalgo e Cláudio acabaram expulsos e o time alviverde jogou 30 minutos com dois atletas a menos.
· A expulsão de Hidalgo, que tentou agredir o árbitro, foi a única em toda sua carreira.
· Quando o estrategista Tim bolava uma tática pouco convencional, ele dizia ter criado uma "Arataca". Depois da expulsão dos dois atletas paranaenses, Tim bolou: "Vamos deixar o Hélio Pires enfiado no meio dos dois zagueiros, segurando ambos, para ganhar um homem. O Zé Roberto cai totalmente aberto pela esquerda, e fica cruzando bola para ele, entre os dois zagueiros. Vou trocar os meias ofensivos por volantes, para recompor minha defesa. E a ordem para o time é: toda e qualquer bola que a defesa ou o meio pegarem, devem lançar rapidamente para o Zé Roberto".
· O gol de empate Coxa, o do título, é digno de nota: Zé Roberto lançou na medida Hélio Pires, no meio dos dois zagueiros. Um torcedor baiano (Antônio Sá Teles) apitou das arquibancadas e a defesa do Bahia parou, pensando ter o juiz marcado impedimento. Dreyer gritou "Chuta logooo...". Nosso atacante prosseguiu e empatou o jogo.
· Reparou ? Entre o segundo tento baiano e o gol do título se passou apenas onze minutos. Ou seja, a "arataca" criada por Tim foi altamente eficiente.
· Quando o árbitro deu a partida por encerrada, os jogadores do Coritiba correram para comemorar a conquista no vestiário. Os dirigentes baianos pressionaram o juiz, por não ter dado descontos, decorrentes da confusão ocorrida na expulsão dos jogadores coritibanos. Os atletas foram então obrigados a voltar ao gramado para jogar mais três minutos
Esta equipe do Coritiba marcou época. A conquista do Torneio do Povo ficou marcada na memória dos torcedores do Coxa. Grandes nomes como Jairo, Nilo, Hidalgo, Zé Roberto e Aladim. Muitos consideram este time melhor que o vencedor do Campeonato Brasileiro de 1985!
ResponderExcluirFaço minhas as palavras do Sabará. Quero acrescentar dois detalhes ou melhor, duas observações quanto ao Coritiba:
ResponderExcluir1ª - A dupla de ataque formada por Tião Abatiá [centroavante] e Paquito [ponta de lança] era uma das melhores na época, marcando muitos gols. Se tornaram conhecidos em todo o Brasil.
2ª - O ponta direita Sérgio Roberto começou sua carreira nas divisões de base do Fluminense. Prá quem não sabe Sérgio é irmão do também ponta direita, Luiz Fumanchú.
Eu estava na Fonte Nova neste jogo. O José Marçal Filho (mesmo juiz que havia prejudicado o Botafogo na final contra o Fluminense em 1971) prejudicou os dois times. O fato do torcedor do Bahia ter apitado e a defesa do Bahia ter parado é verdadeiro. O Coritiba empatou um jogo que o Bahia considerava ganho, pois jogava 11 contra 9. Com todo mérito o Coritiba foi campeão.
ResponderExcluirEsse time ficou ainda melhor no brasileiro de 73, quando entrou o meia Bráulio, vindo do Internacional.
ResponderExcluirGrande time,com certeza era uma potência, tinha Jairo, Kruger, Pescuma, Negreiros, Oberdan, timaço...
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